sábado, 31 de dezembro de 2016

Enfim, o fim. E já não vai tarde?


Por Jânsen Leiros Jr.

O ano de 2016 chega ao fim, e com ele a sensação de que tivemos, quase todos, um ano ruim. Tantos fatos e casos envolvendo tragédias, corrupção e violência se acumularam de um jeito tão inusitado, que imprimiu em todos nós, a triste e amarga sensação de termos passado por um ano horrível. Pior, para muitos, o ano de 2016 entra para a história como um dos anos mais difíceis das últimas décadas. Para alguns ainda mais pessimistas, 2016 foi um ano perdido. Um ano a ser esquecido.

Mas não é verdade. Pelo menos não absoluta. Assim como em todos os anos, alternamos entre dias bons e ruins, tendo como referência nossas próprias e muito particulares expectativas. E na prática, muito do que é bom para uns, pode ser ruim para tantos outros. Um bom exemplo é o trabalho do Ministério Público Federal, que vem agradando a muitos e desagradando a outros tantos. E houve ainda os que consideraram o trabalho do MPE e da Polícia Federal impecável por todo o transcorrer da operação Lava-Jato, por exemplo, até o momento em que, ainda que de leve, as baterias lhes tenham sido apontadas. Podemos concluir assim, que bom ou ruim, tivemos um ano conforme conveniências e expectativas.

Fugindo, porém, do viés sócio econômico do Brasil e das dificuldades em que se encontra a maioria de sua população, podemos considerar como um excelente resultado desse ano, o aprofundamento da operação Lava-Jato, e as inusitadas prisões de políticos, empresários e até de governadores. Não por suas prisões em si, obviamente, mas pelo que elas representam como avanço do poder público e da justiça, na direção do extermínio da corrupção, seja pegando corruptores, seja pegando corrompidos.

E para nós cristãos, que durante o início do aprofundamento da crise econômica, brincávamos que a crise não nos atingiria, ou como alguns chegaram mesmo a dizer, somos blindados. Não, não somos blindados. Porque a chuva cai sobre justos e injustos e todos nós, brasileiros, independente da religião que professa, tem sofrido em maior ou em menor grau com tudo o que temos passado nesse país. Ou não temos milhares de irmãos entre os funcionários públicos do estado do Rio de Janeiro, sem receber seus salários e benefícios?

De sorte que, estejamos nós onde quer que estejamos, e em qualquer que sejam as condições em que estivermos, o que sabemos e experimentamos, é o cuidado e a bondade do Senhor para com os que n’Ele confiam. Com aqueles que se devotam àquele que sempre vem em nosso socorro, pois não dorme e nem pestaneja. Sim, porque no mundo terei aflições, mas podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. Eu venci o mundo, nos afirma Jesus, de modo que nada nos separará do amor de Deus. Vivemos conforme a soberana, boa, santa e agradável vontade de Deus se realizando em nossas vidas.

Portanto, é dando glória a Deus por mais um ano vivido, que nos renovamos para mais um ciclo de dias e meses, que provavelmente irão se alternar em momentos bons e ruins, outra vez conforme nossas expectativas e também conforme nossas realizações.

O mais importante em cada renovação de esperança, é ter a certeza de que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, e que chamados conforme o seu propósito, vivem e avançam até a vitória. O Senhor completará cabalmente sua obra em nós.

O Senhor abençoe seus corações e mentes, produzindo em todos a sabedoria que conduz à paz, e a entrega em confiança, que nos dá descanso para alma. 

Um forte abraço a todos, e um FELIZ 2017!!