Por Jânsen Leiros Jr.
Mais uma matéria distorcida, entre
tantas que incansavelmente vimos encontrando na mídia brasileira. Incansável
para eles, que irresponsavelmente buscam uma maneira de minar cada passo do
atual governo, impedindo que este caminhe com o mínimo de tranquilidade, na
direção de soluções que nos levem a recuperar o país.
Não há um só ato do governo Bolsonaro,
ou de quem quer que seja em sua equipe, ou pessoas a ele ligadas, que não seja
apontado e analisado com a má vontade necessária, para gerar desconforto e
ambiente de desconfiança, no mínimo, quanto a pertinência ou licitude do ato. A
cada passo uma casca de banana.
É preciso entender, no entanto, que para
a população de leitores e de quem acompanha as notícias, já está ficando
patente, e porque não dizer cansativo, que se esteja tão claramente patrulhando
o presidente e sua equipe, na busca de algo que possa minimamente chantageá-lo
veladamente. Me desculpem os puristas da comunicação, mas Jair Bolsonaro não
pode soltar sequer um “pum”, sem que haja alguém atrás, pronto a reclamar do
cheiro, e a analisar os efeitos danosos que seu flato pode vir a causar na
camada de ozônio. Quase posso imaginar a notícia: Bolsonaro provoca prejuízos à
camada de ozônio, e contribui para o aquecimento global. Na matéria ainda teria
declarações do Greenpeace sobre o que
o aquecimento do planeta pode trazer de prejuízos à população, e de
especialistas sobre como a poluição do ar pelo lançamento de gases tóxicos na
atmosfera, viola o Tratado de Kioto, assinado pelo Brasil anteriormente.
Voltando ao rigor do argumento, é
necessário parar com esse “mimimi”, e com essa pré-disposição flagrante de se
sentir atingido ou ofendido com tudo que se diz ou se faz. Esse comportamento
da mídia e da oposição, na prática, enfraquece a postura de quem precisa ser
responsável, no momento em que, efetivamente, for necessário argumentar e
apontar eventuais problemas, que sejam relevantes e claramente prejudiciais à
nação, não segundo o julgamento político-ideológico, mas do ponto de vista do
prejuízo direto da nação. Lembram da fábula do menino que assustava a população
quanto ao suposto ataque de um lobo? Quando houve um ataque real, ninguém
acreditou.
Se faz necessário, de uma vez por todas,
entender que tivemos um processo eleitoral legítimo. As urnas indicaram o
vencedor. O governo está aí e tem apenas pouco mais de 100 dias de trabalho.
Alguns dirão: mais já há tantas polêmicas. Na verdade, há tanta gritaria e
pedradas da mídia. De efetivo, nada.
O que rotineiramente encontramos
noticiado, são discussões de conceitos e de disse me disse, que se utiliza até
mesmo das palavras do presidente no Twitter. Francamente, alguém tem dúvida de
que Jair Bolsonaro não é e nunca foi um comunicador por excelência. De
temperamento forte, os especialistas poderiam classificar como “sanguíneo”, ele
fala muito mais rápido do que pensa, e escreve exatamente como fala. Querer
usar de análise semântica num post em rede social, é dar importância superior,
a um veículo que utiliza para toda sorte de expressão, sem qualquer juízo de
valor, ou poder de ação governamental. Tivemos um presidente que sabidamente
gostava de um destilado nacional, e sua sucessora que nem sempre era tão
explícita em seus pronunciamentos. Alguém noticiava que tais atitudes trariam
qualquer dano ao país. Claro que não, porque não trariam mesmo, como não trouxeram.
Porque o que se fez de efetivo, se fez nos gabinetes do poder, exercendo-o. E
não vai aqui qualquer juízo de valor, pois o foco é o ambiente das decisões de
governo.
Pensando bem, e a julgar pelo rigor e má
vontade da mídia e do patrulhamento dos contrários de plantão a tudo que diz
respeito ao presidente, receio que noticiem que eu disse que Jair Bolsonaro não
sabe escrever, e que ele solta “pum” fedorento. Seria apenas “mais do mesmo”.
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